É claro que, quando ouvidos os agudos incríveis de Maynard, Bill Chase, Cat Anderson, Doc Severinsen e companhia, queremos tocar aquilo. É difícil, chama a atenção, arranca aplausos, e inveja dos outros. Pela natureza de nosso instrumento, somos compelidos a ir por um caminho assim. Como postado neste blog: http://www.thetrumpetblog.com/are-trumpet-players-born-that-way-or-do-they-grow-into-it/ , o trompete não é um instrumento que se possa se esconder. QUALQUER coisa que você faça, aparece, então, por que não tomar a frente, e ser o centro das atenções de vez? Bem, isso é um pouco mais complicado.
Quando falamos em Cat Anderson, Maynard Ferguson, Doc Severinsen, sempre nos lembramos dos agudos que eles tocavam, mas, apenas agudos não resolvem. Você deve ser um bom trompetista, e, principalmente, um bom músico.
Aí é que está a chave: mantendo a mesma musicalidade. Ao ouvirmos o Maynard ou o Arturo tocando Maria, vemos que, ao entrar na segunda frase (variação oitavada da primeira), a musicalidade se mantém. A beleza se mantém. E é sobre isso que a música é: Musicalidade, beleza, mensagem, 'espírito', e não notas e oitavas. Então, antes de pensar em que nota você alcança, pense: que notas você toca bem? Que notas você realmente precisa tocar durante uma determinada música?
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